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Outro lado

Destino do dinheiro é assunto privado, diz Henrique Alves

DO PAINEL

O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), disse em entrevista à Folha e ao UOL na última quarta-feira que os R$ 100 mil roubados de seu assessor Wellington Ferreira da Costa eram seus, fruto de um empréstimo contraído junto ao Banco do Brasil dois dias antes.

"É um assunto privado, particular, um dinheiro que era meu, tenho como provar. Fiz um empréstimo de R$ 100 mil. Dinheiro meu, que estava sendo conduzido."

Alves afirmou ainda que espera a conclusão do inquérito para "apurar as responsabilidades" pelo assalto.

Questionado sobre por que não fez uma transferência bancária, disse que era "direito'' seu fazer o pagamento em espécie, e não quis informar a destinação do recurso. "Nem precisava, né? É um direito que é meu. É um pouco de invasão de privacidade.''

A Folha enviou uma série de perguntas por escrito à assessoria de imprensa da presidência da Câmara sobre a destinação do empréstimo e a compra do apartamento em Natal do também deputado João Maia (PR-RN).

A assessoria da presidência respondeu, por e-mail, que "a ocorrência está sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal". "Todas as informações foram prestadas às autoridades competentes. O presidente da Câmara dos Deputados aguarda a conclusão dos trabalhos da polícia", diz o texto da nota.

O deputado João Maia confirmou a venda do apartamento a Alves, por R$ 1 milhão. Disse ter recebido a metade deste valor, e que o restante seria parcelado. "Eu só quero receber'', afirmou.

A ex-mulher de Henrique Alves, Priscila Gimenez, que mora no apartamento comprado, não respondeu aos pedidos de entrevista da Folha.


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