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Serra diz que não houve nenhum acordo para limitar concorrência

DE SÃO PAULO

O ex-governador paulista José Serra (PSDB) disse ontem que "não houve nenhum acordo com empresas para limitar a concorrência" da compra de trens para a CPTM em 2008. Segundo ele, o Estado economizou R$ 200 milhões com o procedimento.

O texto, também assinado por seu ex-secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, é uma resposta à reportagem da Folha que revelou ontem o conteúdo de um e-mail enviado por um executivo da Siemens a superiores em março de 2008.

No e-mail, Nelson Branco Marchetti diz que o ex-governador teria sugerido à multinacional alemã um acordo para evitar o questionamento da licitação na Justiça.

"Ganhou a CAF, uma empresa espanhola que ofereceu o menor preço. O Estado economizou cerca de R$ 200 milhões. [...] A Siemens ofereceu preços bem mais altos. Perdeu, ficando em segundo lugar", afirma Serra na nota.

"A fim de anular a concorrência, a Siemens entrou com vários recursos na esfera administrativa e na Justiça, mas não teve êxito. [...] Como se comprova com facilidade não houve nenhum acordo para limitar a concorrência. Ao contrário, o governo defendeu a concorrência e os preços menores", diz o tucano.

Serra diz que a Siemens "não foi subcontratada nem ganhou contratos novos. Ou seja, fatos sugeridos nessa troca de e-mails não aconteceram". A empresa alemã entrou com mandado de segurança contra a licitação, mas o governo derrubou a liminar da Siemens que impedia a CAF de entregar os trens.


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