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Alckmin será alvo de dois protestos em São Paulo

Sede do Legislativo e Anhangabaú terão atos

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) será o alvo de dois protestos programados para amanhã, em São Paulo, contra o suposto cartel em licitações do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O principal deles, organizado pelo Sindicato dos Metroviários, terá o apoio do Movimento Passe Livre, da CUT e de militantes do PT.

Os sindicalistas pretendem sair do Vale do Anhangabaú, no centro, a partir das 15h, e entregar uma carta de reivindicações na sede da Secretaria de Transportes Metropolitanos, também na região central, no fim da tarde. A dispersão deve ocorrer às 18h30, na praça da Sé.

O roteiro planejado pelos manifestantes deve incluir também outros órgãos do governo paulista e a sede do Ministério Público do Estado.

Apesar de o material de divulgação elaborado pelos metroviários fazer menção às "negociatas dos governos do PSDB", os integrantes do MPL evitam classificar o "fora, Alckmin" como principal bandeira dos protestos.

"Não é pontualmente o Alckmin o responsável por esses atos de corrupção, apesar dos indícios de que os governos do PSDB tinham conhecimento de tudo", disse Nina Capello, uma das representantes do movimento.

Segundo ela, o MPL, que se declara apartidário, se unirá "aos trabalhadores" para denunciar os problemas do transporte público.

O Sindicato dos Metroviários é filiado a uma central ligada ao PSTU. Narciso Soares, diretor da entidade, disse que o protesto será contra "os corruptos e corruptores, não só contra ele [Alckmin]".

Ele afirmou que "a tendência" é que as palavras de ordem contra o governador sejam puxadas por petistas.

O PT não participa da organização da manifestação, mas seu presidente, Rui Falcão, disse na semana passada que militantes da sigla deverão participar do ato.

Já a CUT, ligada ao partido, deve engrossar não somente a manifestação programada para o centro da cidade, mas também um outro protesto, programado para as 17h na Assembleia Legislativa.

Um grupo da Central de Movimentos Populares quer levar até 500 pessoas para ocupar as galerias e a entrada da sede do Legislativo paulista para cobrar a instalação de uma CPI na Assembleia para investigar as denúncias sobre o suposto cartel. O PT trabalha pela criação da comissão de inquérito na Casa.


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