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Bahia é o nono Estado a criar Comissão da Verdade

Colegiado vai priorizar investigação sobre morte do guerrilheiro Carlos Marighella

DE SALVADOR

A morte do guerrilheiro baiano Carlos Marighella (1911-1969), referência da luta armada contra a ditadura militar no Brasil, será uma das prioridades da Comissão da Verdade da Bahia, criada esta semana pelo governador Jaques Wagner (PT). O Estado é o nono do país a criar o órgão.

No final de 2012, a comissão nacional já havia divulgado texto afirmando que Marighella foi morto sem esboçar reação ou tentar pegar em alguma arma, contrariando a versão oficial.

Os baianos querem se aprofundar ainda mais no assunto e, paralelamente, montar um memorial da resistência em Salvador, que vai homenagear o guerrilheiro e levantar documentos e depoimentos sobre a repressão na cidade e no interior.

Ao todo, o Estado possui 32 mortos ou desaparecidos em "circunstâncias estranhas".

A comissão pretende ouvir vítimas e acusados de participação nos abusos. O grupo terá dois anos para apresentar um relatório com recomendações para "aprimorar" as instituições públicas, sobretudo as de segurança pública.


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