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Repressão a mascarados é abrandada em SP e no RJ

Alckmin diz que não há veto a cobrir o rosto, mas ressalta que PM vai atuar

No Distrito Federal, polícia anunciou que os mascarados vão ficar detidos até que resolvam se identificar

DE SÃO PAULO DO RIO

Os governos dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro abrandaram ontem as medidas de repressão contra os manifestantes mascarados no Sete de Setembro.

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o uso de máscaras não será proibido: "Não tem nada que proíba o fato de a pessoa estar usando máscara. O que não pode é a depredação do patrimônio".

Segundo o tucano, haverá reforço policial para "garantir a segurança do desfile e também dos manifestantes".

No Rio, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, declarou à rádio CBN que pessoas com os rostos cobertos poderão participar das manifestações, desde que não agridam outras pessoas ou participem de depredações.

"A atitude da polícia tem que ser de respeito. Nós temos de tratar as pessoas de maneira igual, com máscara ou sem máscara. A questão é se a máscara é usada para encobrir uma pessoa que vá agredir outros ou realizar depredações", disse Beltrame.

Segundo ele, a polícia já tem uma decisão judicial que garante a identificação de quem usar máscara: "O policial irá observar e tem o direito de abordar a pessoa".

Beltrame acrescentou, contudo, que a abordagem deve ser "feita de maneira não traumática".

A restrição ao uso de máscaras começou em Pernambuco, com um decreto do governo estadual com base na Constituição, que garante a livre manifestação do pensamento, "sendo vedado o anonimato".

Anteontem, o governo do Distrito Federal anunciou que vai deter mascarados em atos no Sete de Setembro.


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