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'Em qualquer lugar tem irregularidade', diz ministro

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

"Em qualquer lugar tem irregularidade, não só no Ministério do Trabalho", afirmou ontem o ministro Manoel Dias em sua primeira entrevista para rebater as acusações de corrupção na pasta.

Dias disse que "não há nenhuma comprovação de que o trabalhismo exercido no MTE tenha praticado atos indecorosos, de corrupção, que contraria a boa prática de zelar pelos recursos públicos".

"Insinuações existem sempre, mas até hoje não há um processo que incrimine. Somos um partido ficha limpa", disse em referência ao fato de o partido fazer as principais indicações para cargos de confiança no ministério.

Segundo Dias, três convênios foram firmados com o IMDC após repasses de R$ 3,1 milhões do Ministério do Trabalho. Dias sugeriu que esses convênios sejam suspensos.

O ministro disse também que Anderson Brito Pereira, preso na operação Esopo, "não era seu assessor pessoal, mas exercia funções no departamento de igualdade racial".

SÃO PAULO

Na semana passada, a PF também deflagrou em São Paulo uma operação que chegou ao alto escalão do ministério e indicou um suposto esquema de fraude semelhante ao de Minas Gerais.

A Justiça já liberou as pessoas que haviam sido detidas na operação. Foram soltos o ex-assessor da Secretaria de Políticas Públicas da pasta Gleide Costa e sete dirigentes da ONG Centro de Atendimento ao Trabalhador.

Durante as investigações iniciadas em janeiro, a PF chegou a fazer imagens de um almoço entre Sérgio Vidigal, secretário de Políticas Públicas do ministério, e Jorgette de Oliveira, presidente afastada do Ceat, na capital paulista.

Fez ainda escutas telefônicas de conversas entre o secretário e um diretor do Ceat, o padre Lício Vale. Para a polícia, nos diálogos grampeados, Vidigal mostrava dar apoio à assinatura de um novo aditivo ao convênio da pasta com a entidade.


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