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Ex-ministro aceita participar de filme sobre sua queda

DE SÃO PAULO

Sob o risco de ser preso por causa do mensalão, José Dirceu concordou em participar de "O Vilão da República", documentário da cineasta Tata Amaral.

O filme focará do período em que Dirceu, 67, foi ministro da Casa Civil e homem forte de Lula (de 2003 a 2005) até o julgamento no Supremo Tribunal Federal, no qual ele foi condenado, no ano passado, a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha.

"A ideia é acompanhar a intimidade deste personagem controverso num momento importante de sua vida", disse a cineasta por e-mail à Folha.

Tata, mais conhecida por longas de ficção como "Antônia", pretende fazer um "filme de observação", em que predomina a não intervenção do diretor.

Em fase inicial, o filme não tem data de lançamento. "Estamos buscando captação por meio das leis de incentivo que viabilizam os filmes brasileiros, parcerias com televisões do Brasil e do exterior."

No final do mês passado, a Ancine (Agência Nacional do Cinema), do Ministério da Cultura, autorizou a captação de R$ 1,53 milhão, via Lei Rouanet, para o documentário.

A cineasta quer a participação do ex-presidente Lula e de "uma lista enorme de pessoas" e pretende gravar também nos EUA, em Cuba e na Venezuela.


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