Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Após se dizer 99,9% no Pros, Romário retorna para o PSB

'Noventa e nove vírgula nove por cento não equivalem a 100%, né?', justifica o deputado do Rio e ex-atacante

O parlamentar resolveu voltar à sigla que havia abandonado mediante a promessa que disputará a Prefeitura em 2016

MÁRCIO FALCÃO RANIER BRAGON DE BRASÍLIA

Um dia depois de dizer que estava "99,9% fechado" com o Pros (Partido Republicano da Ordem Social), o deputado federal e ex-atacante da seleção brasileira Romário (RJ) anunciou ontem que está de volta aos quadros do PSB.

Romário se desfiliou do PSB no início de agosto, o que desencadeou negociações com "seis a sete" legendas. Agora, mediante as promessas de que vai disputar a Prefeitura do Rio em 2016 e que assumirá o comando do diretório do partido no Rio, aceitou regressar.

"99,9% não equivalem a 100%, né?", afirmou ontem o deputado, poucas horas antes de anunciar o acerto com o ex-partido.

Ao assinar a nova filiação, Romário informou que uma de suas primeiras ações será levar o PSB a deixar o governo Sérgio Cabral (PMDB). Os cargos devem ser entregues nos próximos dias.

Além dos "99,9%" do Pros, Romário, que cumpre seu primeiro mandato, também havia sido anunciado recentemente como "reforço" do PR de Anthony Garotinho (PR).

"É um momento especial como político, poder fazer parte do novo PSB, do diferente PSB no Rio de Janeiro", disse. "Eu acredito que a partir de hoje terei um pouco mais de trabalho do que antes, mas a a política é uma coisa que me envolveu, me apaixonei e terei muito prazer, muita honra que o PSB do Rio de Janeiro tenha nova cara, uma nova roupagem."

Entre outros, Romário também havia recebido convite do Solidariedade, recém-criado pelo deputado Paulinho da Força (SP).

INDEPENDÊNCIA

Romário defendeu que o PSB tenha mais independência no Rio. "Um pedido que eu farei [para comissão local] é que a gente desembarque do governo Cabral para ter independência e que a gente entregue todos os cargos para o governador", disse.

Ele afirmou que poderá disputar no ano que vem a reeleição à Câmara ou uma vaga ao Senado. Seu futuro será definido por pesquisas, afirma.

Entre os motivos para Romário deixar o PSB estavam o desentendimento com o ex-presidente da legenda no Estado, Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias, e ainda um relacionamento conturbado com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que controla o PSB.

Ontem, Campos esteve em Brasília para participar das negociações para a volta de Romário e acompanhou a filiação e a entrevista coletiva.

Na última pesquisa Datafolha sobre a próxima eleição a governador do Rio, Romário obteve 8% das intenções de voto, o mesmo índice de Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato apoiado pelo governador Sérgio Cabral.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página