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O Estado da Federação - Distrito Federal

DF aposta em arena para turbinar economia

Governo de Agnelo Queiroz (PT) investiu quase R$ 1,5 bilhão em estádio para Copa, que também recebe shows

Segundo secretário de Planejamento, contas estão equilibradas e há esforço para segurar gastos com custeio

FILIPE COUTINHO DE BRASÍLIA

Depois de investir em torno de R$ 1,5 bilhão do próprio orçamento no estádio e na infraestrutura necessária para sediar jogos da Copa de 2014, o governo do Distrito Federal aposta todas as suas fichas no sucesso do evento.

Além de colher possíveis dividendos políticos, o governador Agnelo Queiroz (PT) quer ver o estádio Mané Garrincha se transformar num centro de eventos permanente para movimentar a economia de Brasília.

A arena esportiva foi a única das 12 sedes da Copa que foi bancada integralmente com recursos do próprio orçamento.

O Distrito Federal --que juridicamente não é município nem Estado-- cobra impostos e ainda recebe dinheiro da União. Para 2014, o orçamento projetado é de R$ 35 bilhões (R$ 11,6 bilhões direto da União), para uma população de menos de 3 milhões.

Até o momento, o estádio inaugurado em maio deste ano para a Copa das Confederações está mantendo uma agenda com grandes shows internacionais e jogos com bom público.

O investimento só foi possível depois de o governo desafogar as contas.

Agnelo começou o governo em crise administrativo, com problemas básicos. O CNPJ usado pelo Distrito Federal, por exemplo, estava com o cadastro sujo na praça. E o setor da saúde enfrentava graves dificuldades.

Ao tomar posse, o petista prometeu revolucionar o setor e chegou a afirmar que ele mesmo seria o secretário da Saúde.

Atualmente, os problemas continuam, mas o governador argumenta que fez sua parte ao contratar mais de 2.000 servidores na área e aumentar o salário dos médicos em 66%.

Agora, a promessa é dar um choque na economia de Brasília com o movimento da arena bilionária.

Outros dois grandes projetos de infraestrutura estão em curso atualmente na capital federal e devem se estender até 2014: a reformulação do sistema de ônibus, que inclui renovação da frota, e uma linha expressa de ônibus do tipo BRT (ônibus rápido).

Segundo o secretário de Planejamento, Luiz Paulo Barreto, as contas do Distrito Federal estão "equilibradas", não há grande dívidas, e o governo se esforça para aumentar investimentos e "segurar" os gastos com custeio.

Barreto é um dos egressos do governo Lula que entrou para a equipe de Agnelo Queiroz no início do ano passado com a missão de ajudar o governador, que patinava entre inquéritos na Justiça. Também veio do governo federal o atual chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa.


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