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Na TV, PSB explora aliança e ataca Dilma

Em programa que vai ao ar hoje, Campos diz que governo do qual acaba de desembarcar 'não fala a língua do povo'

Governador afirma que atual gestão 'já deu o que tinha que dar'; Marina ocupa um terço do horário partidário

RANIER BRAGON DE BRASÍLIA

Com fortes ataques ao governo Dilma Rousseff, o PSB leva ao ar na noite de hoje sua propaganda partidária já explorando a recente aliança entre o governador Eduardo Campos (PE), o candidato do partido ao Palácio do Planalto, e a ex-senadora Marina Silva, que no sábado anunciou adesão ao projeto político do governador.

"Cadê aquele país que há alguns anos despertou a admiração do mundo (...) e que agora voltou a ter receio da inflação? Que um dia levou um homem do povo ao poder e que agora sente que o poder não fala a língua do povo? Será que estamos no caminho errado?", questiona um locutor.

Quem responde é Campos, que só no mês passado entregou os cargos, inclusive ministérios (Integração Nacional e Portos), que possuía no governo Dilma: "Não trilhamos o caminho errado, mas temos que admitir: estamos no caminho que já deu o que tinha que dar", afirma o governador pernambucano. Para o pessebista, é possível fazer melhor "limpando a política".

Marina Silva ocupa cerca de um terço dos 10 minutos do programa.

O vídeo intercala, em uma espécie de jogral, falas dela e de Campos no evento em que os dois anunciaram, no sábado, a aliança com o objetivo de criar uma terceira via em relação às candidaturas de Dilma e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio da Silva também recorreram a "jograis" em recentes comerciais de TV veiculados pelo PT.

Uma das falas da ex-senadora destacadas no programa do PSB é a que afirma ser possível fazer um "realinhamento" para "sepultar de vez a velha república".

PROGRAMÁTICO

Produzido pelo marqueteiro Edinho Barbosa, o programa anuncia o acordo como uma "política programática" para o Brasil.

Embora tenha declarado apoio à "candidatura posta" de Campos, Marina disse em entrevista à Folha que ela e o governador "são possibilidades" para encabeçar a chapa em 2014, e que isso será discutido mais adiante.

De acordo com a última pesquisa Datafolha, Marina tem 26% das intenções de voto contra 8% de Campos.


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