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PSB pode romper com Alckmin, diz Feldman

Principal aliado de Marina em São Paulo, ex-tucano afirma que aliança pode lançar chapa ao governo de SP em 2014

Antes da filiação da ex-senadora, seção paulista do partido caminhava para apoiar a reeleição do tucano

RANIER BRAGON DE BRASÍLIA

Principal aliado de Marina Silva na costura do acordo com Eduardo Campos, o deputado federal Walter Feldman diz que inicia hoje a negociação com o PSB para o possível lançamento de uma chapa ao governo de São Paulo contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o ministro Alexandre Padilha (PT).

"Do ponto de vista teórico, hoje Rede e PSB, leia-se Eduardo e Marina, constituem uma terceira via para Brasil, consistente, competitiva. Sendo São Paulo o Estado que é, é evidente que tem que haver uma avaliação dessa dimensão no Estado", diz.

Fundador do PSDB, partido que abandonou na semana passada para, ao lado de Marina, ingressar no PSB após o fracasso da criação da Rede Sustentabilidade, ele fala até em renunciar ao mandato de deputado federal que conseguiu pelo PSDB caso assuma posição de antagonismo eleitoral ao partido.

Hoje ele se reúne com o deputado Márcio França, presidente da seção paulista do PSB, que antes do acordo com Marina Svila caminhava para apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin.

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Folha - O sr. pretende se candidatar ao governo de São Paulo contra o Alckmin?
Walter Feldman - Eu sei que o Eduardo e a Marina têm conversado um pouco sobre as candidaturas regionais. E, quando falam em candidatura em São Paulo, é natural o meu nome aparecer. Eu estou ali, sou político, e participamos de todo o processo. Agora, não conversei ainda nada sobre isso com o Márcio França. Não poderia dizer uma coisa qualquer que não passasse pelo Márcio.

A própria Marina disse que o sr. é um possível candidato ao governo.
Não nego que já conversamos, ela me perguntou o que eu achava e eu aí disse a ela que achava bom que a gente começasse a conversar sobre isso depois da criação da Rede.

O sr. sente algum constrangimento em eventualmente disputar contra seu ex-partido e seu governador?
A minha relação com o Alckmin é muito tranquila porque ela é muita sincera. Eu já fui presidente da Assembleia na gestão do Alckmin, assumi o governo no Estado na licença dele, mas nós também já divergimos. Em 2008 discordei intensamente da decisão dele de sair candidato [a prefeito de São Paulo, contra vontade de boa parte da sigla, que apoiava a reeleição de Gilberto Kassab]. A única coisa que sinceramente me incomoda é que, em uma posição antagônica, eu tenha que manter o meu mandato. Isso me constrange. Eu reconheço que o mandato que hoje eu tenho no PSB é um mandato do PSDB.

A tendência da Rede e do PSB é ter uma candidatura própria?
Eu prefiro falar do ponto de vista teórico. Hoje Rede e PSB, leia-se Eduardo e Marina, constituem uma terceira via para Brasil, consistente, competitiva. Sendo São Paulo o Estado que é, é evidente que tem que haver uma avaliação dessa dimensão no Estado. Evidente que o caminho que estava sendo trilhado antes dessa aliança [apoio a Alckmin] tem que ser aprofundado, refletido.


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