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Cartel dos Trens

Para empresas investigadas, ação de Alckmin pode causar demissões

DE SÃO PAULO

Empresas de transporte ferroviário investigadas em processos do Metrô e da CPTM sobre a formação de cartéis em São Paulo apontam o risco de demissões em massa caso elas sejam impedidas de contratar com o Poder Público, e negam a participação nas fraudes.

Massimo Giavina-Bianchi, presidente da Ttrans e diretor do Simefre (sindicato patronal do setor de equipamentos ferroviários), diz que mais de 100 mil postos de emprego poderão ser fechados se as 12 empresas alvo de processos forem proibidas de fornecer à administração.

O empresário também disse que as apurações poderão prejudicar o andamento de licitações em curso, como as das linhas 6 e 18 do Metrô, e isso poderá atrasar a entrega de trens para a população.

Segundo o executivo, nas apurações, o governo está "dando tiro para tudo quanto é lado" e a Ttrans não cometeu ilegalidades.

A Alstom também indicou a possibilidade de demissões caso seja punida. "A empresa apresentará as comprovações pertinentes a fim de manter sua presença no país, por meio de suas 11 fábricas que empregam mais de 5.000 pessoas", afirmou.

As empresas Siemens, Tejofran e Mitsui afirmaram que estão colaborando com investigações do caso. As companhias CAF, Iesa, MPE, Hyundai-Rotem, Temoinsa e Adtranz não se manifestaram.


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