Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Outro Lado

Licitações atrasaram entrega, diz governo

Ministério afirma que transporte das cisternas é complexo; empresas prometem concluir trabalhos até o fim do ano

Dificuldades para levar cisternas pesaram na demora; empresas prometem concluir obras até o fim do ano

DO ENVIADO AO INTERIOR DO CEARÁ

A "complexidade" das licitações e a logística do transporte atrasaram o cronograma de entrega das cisternas de polietileno, de acordo com o Ministério da Integração Nacional.

"Devido à abrangência e complexidade do objeto das licitações previstas para este ano no âmbito do programa Água para Todos, os processos licitatórios exigiram mais tempo para a sua conclusão", informou a pasta, em nota.

"Além disso, a logística de transporte dos reservatórios de polietileno, também complexa, e o difícil acesso às comunidades mais isoladas foram outros fatores de relevância para identificar a necessidade de adaptação dos cronogramas de entrega", afirma ainda o Ministério da Integração Nacional.

O ministério diz que, desde o início do programa Água para Todos, em 2011, até agosto de 2013, foram instaladas 401 mil cisternas de armazenamento de água para consumo humano. Segundo a pasta, até 2014 devem ser construídas 750 mil cisternas para o programa. O governo também prevê 20 mil pequenos sistemas de irrigação e 3 mil barragens de água pluvial.

A empresa cearense Edmil Construções, que cuida das cisternas em Acopiara, afirma que até agora foram instaladas 2.300 de um total de 3.400 cisternas, e que pretende terminar todo o processo até o fim de novembro.

"A gente já superou as expectativas. Começamos no início de maio e, em cinco meses, já tem 2.300 montadas", disse o coordenador da Edmil, Jucilane Braga.

Em Canindé, o coordenador da implantação das cisternas pela empresa potiguar A&C Construções, Francisco Mourão, o atraso ocorreu porque o trabalho ficou paralisado de março a junho para a "readequação do projeto".

Segundo ele, na próxima semana haverá aumento no número de funcionários e o trabalho deverá ser concluído até o final de dezembro.

Mourão diz que há entre 700 a 800 cisternas instaladas, de um total de 2.000.

Em relação ao repasse do trabalho de escavação dos terrenos às famílias que vão receber as cisternas, Mourão disse que isso foi feito com a finalidade de "gerar renda" para os moradores e que os pagamentos já estão sendo regularizados.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página