Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Governador não vê semelhança com caso Battisti
FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGREO governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse ontem que o caso de Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália, "não tem nada a ver" com o de Cesare Battisti, condenado por homicídios na Itália e que foi autorizado a ficar no Brasil.
Responsável por conceder refúgio político ao italiano Battisti quando era ministro da Justiça, Tarso Genro disse que Pizzolato recebeu no Brasil condenação "por um delito penal comum": "O Battisti era um criminoso político".
O governo brasileiro à época entendeu que o italiano poderia sofrer perseguição em seu país. O atrito entre os dois países sobre Battisti pode beneficiar Pizzolato, que tem cidadania italiana.
O governador fez um paralelo entre a situação do foragido com a do banqueiro Salvatore Cacciola, que também fugiu para a Itália para não ser preso no Brasil. Cacciola só foi extraditado após ser detido durante uma viagem que fez para Mônaco em 2007.
Disse que o governo conseguiu a extradição após acionar a Interpol. "Certamente o governo brasileiro vai ficar vigilante para fazer a extradição se ele [Pizzolato] sair de lá [Itália]."