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Minas quer cortar R$ 1 bi em custeio para investir

Total de secretarias do governo de Antonio Anastasia cai de 23 para 17

Deve haver redução de 2.000 cargos comissionados no Estado, de acordo com o anunciado pelo tucano

PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE

Em aperto financeiro, o governo mineiro de Antonio Anastasia (PSDB) coloca em ação a partir de hoje a segunda parte da já anunciada reforma administrativa que pretende economizar R$ 1 bilhão para o Estado ter recursos destinados a investimentos no ano eleitoral que se inicia.

Foram publicadas no "Diário Oficial" do Estado do último dia de 2013 as extinções e fusões de secretarias e órgãos públicos. As secretarias foram reduzidas de 23 para 17.

Essas mudanças vão significar cortes de aproximadamente 2.000 cargos comissionados e eliminarão gastos com o custeio, conforme anunciado ainda em agosto pelo governador tucano.

Algumas medidas vêm sendo adotadas desde agosto, resultando em economia de R$ 142 milhões, segundo o governo mineiro. A meta é economizar mais R$ 1 bilhão.

Com essa economia, o Estado espera ter mais recursos para investir. O aperto financeiro em 2013 não possibilitará ao Executivo cumprir a dotação orçamentária de R$ 15 bilhões de investimentos.

Até outubro, o valor investido pelo Estado foi R$ 8,7 bilhões (58%).

Recentemente, o secretário da Fazenda de Minas, Leonardo Colombini, ao fazer um balanço do ano, disse que os investimentos do Estado estão pressionados pelo crescimento da dívida com a União e pela redução dos repasses federais provenientes de desonerações fiscais.

A queda dos repasses federais vai girar em torno de R$ 1,5 bilhão, segundo ele.

Mais de um terço dessa perda será por causa da redução da tarifa de energia elétrica na conta de luz.

Além disso, estima-se que a queda do FPE (Fundo de Participação dos Estados) deve somar um total de R$ 350 milhões.


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