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Aposentadoria de servidor de SP terá teto de R$ 3.691

Para ter remuneração integral, novos funcionários terão que contribuir mais

Para entrar em vigor, lei aprovada ontem na Assembleia Legislativa terá que ser sancionada por Geraldo Alckmin

Thâmara Kaoru
DO "AGORA"

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou ontem o projeto de lei com o novo plano de previdência complementar do Estado.

O projeto muda a aposentadoria dos futuros servidores estaduais, que passarão a ter um benefício de, no máximo, R$ 3.691,74 (atual teto do INSS) se optarem pelo desconto de 11% do salário.

Quem quiser se aposentar com salário integral, ou seja, acima do teto, terá que pagar uma contribuição à parte, que irá para um fundo complementar.

Agora, o projeto, que é de autoria do governo, terá que ser aprovado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A aprovação sairá no "Diário Oficial do Estado" de hoje.

Pela regra atual, o cálculo da contribuição é de 11% do salário bruto do servidor. No novo modelo, ele irá contribuir com 11% até o valor do teto -o que dá R$ 406,09.

Se o servidor optar por contribuir a mais para receber uma aposentadoria acima do teto, ele terá uma desconto à parte, de 7,5% sobre o que ultrapassou o teto.

O governo também contribuirá para o fundo, empatando o índice aplicado pelo funcionário, até o limite de 7,5%.

Se ele contribuir só com 11%, o benefício será de, até, R$ 3.691,74.

A medida atingirá os novos servidores estatutários e também todos os contratados com carteira assinada.

Hoje, os servidores contribuem com 11% do salário mensal, mas têm direito à aposentadoria integral.

A proposta é reduzir o deficit do funcionalismo.

Esse texto foi encaminhado por Alckmin à Assembleia paulista no começo de setembro deste ano.

O projeto é muito semelhante ao do governo federal e, em Brasília, partidos ligados a sindicalistas, como PT, PDT e PC do B, resistem à ideia de mudança.

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