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Investigação suíça municiou Procuradoria

DE SÃO PAULO

O inquérito brasileiro sobre a suspeita de pagamento de propina pela Alstom, iniciado em 2008, tem suas principais provas originadas em investigações da Suíça.

As evidências foram colhidas em apuração que comprovou que a Alstom abriu centenas de contas secretas para pagar suborno ao redor do mundo.

Apesar de municiar as autoridades brasileiras no caso, os suíços tiveram um pedido de providências de investigação no Brasil represado por quase três anos no gabinete do procurador da República Rodrigo de Grandis.

Ele afirmou que o requerimento suíço foi arquivado em uma pasta errada e por isso não teve andamento. Após a Folha revelar o problema, a cooperação foi retomada.

A Polícia Federal já encerrou as investigações do inquérito e agora Grandis pode oferecer denúncia à Justiça contra 11 indiciados do caso.

As principais provas são decorrentes de quebra do sigilo bancário dos suspeitos. A Justiça suíça congelou uma conta cuja titularidade é atribuída ao conselheiro do TCE Robson Marinho, com cerca de US$ 1 milhão --ele nega ser dono da conta.

CARTEL

A Alstom passou a ser investigada num outro inquérito depois que a Siemens informou ao governo federal, em maio de 2013, que a companhia francesa fazia parte de um cartel que atuava em licitações do setor de trens em São Paulo e no DF.

As investigações mostram que há um ponto em comum entre os dois esquemas. Ambos usaram consultores para disfarçar o pagamento de suborno. Uma das suspeitas é que os consultores recebiam recursos das empresas por serviços não prestados e repassavam o valor para políticos e servidores públicos.


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