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Em festa, Solidariedade oficializa apoio a Aécio

DE SÃO PAULO

O aniversário do deputado Paulo Pereira da Silva (SP), transformou-se num ato de campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Planalto.

Presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, como o parlamentar é conhecido, usou o evento para anunciar o apoio da sigla ao tucano e dividir com ele um palanque recheado de ataques à presidente Dilma Rousseff (PT).

Aécio foi recebido aos gritos de "Brasil para frente, Aécio presidente". Em discurso, o senador conclamou os convidados, a maioria representantes de sindicatos, a caminharem com ele "até a vitória".

"Nós vamos fazer de tudo para tirar o PT do poder", disse Paulinho. O deputado controla a Força Sindical, segunda maior central do país.

Ele, que criou o Solidariedade no ano passado, quando deixou o PDT para fazer oposição a Dilma, fez críticas pesadas a ela, a quem acusou de prejudicar o trabalhador.

Aécio, por sua vez, disse que o discurso de Dilma narra um "Brasil de mentira" e que o clima dos investidores é de "desconfiança".

"Assistimos à presidente falando em Davos [no Fórum Econômico Mundial] de um país que infelizmente não é o nosso. O Brasil do discurso não tem conexão com o real."

Paulinho endossou: "Temos que arregaçar as mangas e tirar esse povo que está lá. Vou fazer de tudo para te eleger, Aécio". Apesar das promessas de apoio, o deputado disse, antes de o senador chegar, que estará com qualquer candidato da oposição que chegar ao segundo turno.

Questionado sobre o governador Eduardo Campos (PSB-PE) foi taxativo: "Se for o Campos, nós estaremos com ele. O importante é derrotar o PT".

Paulinho é o segundo aliado de Aécio a usar esse tipo de raciocínio. Na última semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que eventual vitória de Campos também iria "arejar" o Brasil.

O senador disse não ter reparos a quem elogia Campos: "O fato de ele sair da base do governo e vir para militar no campo da oposição tem que ser saudado por nós como algo extremamente relevante".

Paulinho afirmou que a situação do governo não é tão boa e disse que os sindicatos ligados à Força deverão engrossar protestos. "As manifestações vão voltar antes da Copa e vão voltar muito forte. Nós vamos dar uma mão."


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