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Padilha explorará cartel de trens na TV contra Alckmin
Campanha do PT em São Paulo terá supervisão de João Santana até junho; Lula vai focar sua agenda no Estado
A pane que atingiu a linha 3-vermelha do Metrô será um dos episódios mostrados nos novos programas
A primeira estratégia de comunicação da pré-campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo será explorar nos programas de rádio e TV as denúncias do caso Siemens, referentes à formação de cartel em licitações de trens e à suspeita de pagamento de propina a políticos e servidores durante governos do PSDB no Estado.
Segundo a Folha apurou, o PT quer potencializar o que chama de fragilidades do governador Geraldo Alckmin (PSDB), principalmente em relação a temas como transporte e segurança, considerados frágeis para o tucano.
A pane que atingiu a linha 3-vermelha do Metrô de São Paulo na semana passada e causou tumulto e bate-boca entre passageiros e seguranças será um dos episódios mostrados nos novos programas que vão ao ar em abril.
O discurso criado para Padilha leva em conta a ideia de que "o Estado poderia estar melhor" e que "o governo do PSDB é lento e não está à altura dos paulistas". Pesquisas encomendadas pelo PT destacam que os termos mais utilizados para criticar o governo tucano são os termos "lento" e "sem coragem".
EQUIPE
O publicitário João Santana supervisionará até junho a campanha do PT em São Paulo e já contou com o sinal verde do ex-presidente Lula para colocar Padilha num embate direto com Alckmin.
Apesar das viagens que fará pelo Brasil para promover a campanha de Dilma, Lula dedicará grande parte de sua agenda a São Paulo, considerado prioridade pelo PT.
A equipe de comunicação de Padilha é comandada pelos jornalistas Eduardo Oinegue e Valdemir Garreta, e pelo publicitário Maurício Carvalho. Oienegue coordenou a campanha de Patrus Ananias (PT) à prefeitura de Belo Horizonte, em 2012, enquanto Garreta fez a que elegeu Ollanta Humala presidente do Peru em 2011. Sob a tutela de João Santana, Carvalho atuou na Venezuela durante a campanha presidencial de Hugo Chávez, em 2012.
A assessoria de imprensa ficará a cargo da Analítica, empresa que presta hoje o mesmo serviço para o PT. A campanha na internet será de responsabilidade da Poli Digital, ligada a João Santana. A empresa atuará em parceria com a equipe de Franklin Martins, que cuidará da área na campanha de Dilma.