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Dono da Tetto é acusado de fraude no Rio de Janeiro

do enviado ao rio
de brasília

O médico e empresário Eugênio Pacelli Marques de Almeida Holanda, 48, dono da corretora Tetto, é alvo de investigação que levou à maior multa já aplicada pela Comissão de Valores Mobiliários.

A CVM cobrou de Holanda R$ 65,5 milhões em 2010. A decisão, contudo, está suspensa desde o ano passado por ordem judicial.

Ele foi acusado de irregularidades na cessão de créditos imobiliários do governo do Rio. Para a CVM, o governo foi levado a erro, pois os papéis valiam muito mais.

Um ano antes, Holanda recebeu a mais alta distinção da Câmara Municipal do Rio, a Medalha Pedro Ernesto, por sugestão da vereadora Nereide Pedregal (PDT).

A assessoria de Nereide informou que a indicação partiu de Kathia Kozlowski, ex-candidata a vice-prefeita do Rio na chapa do senador Marcelo Crivella (PR), em 2004, e "ex-assessora do governador" Anthony Garotinho.

Holanda não deu entrevista, falando apenas por meio da assessoria de imprensa da Tetto sobre o caso da Caixa.

Segundo o currículo entregue à Câmara, Holanda é médico formado pela Universidade Federal da Paraíba.

Ele enfrenta uma disputa pelo controle de R$ 207 milhões gerados pela venda de créditos imobiliários supostamente "micados".

Eduardo Saad, um ex-executivo da Merrill Lynch, banco de investimentos dos EUA, alega que foi enganado por Holanda, que é defendido por um dos mais bem remunerados advogados do Rio, Sérgio Bermudes. Ele diz na ação que a acusação contra Holanda é "pura invencionice".

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