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Suíça decide enviar ao Brasil extratos de Robson Marinho

Movimentação bancária de conselheiro do TCE pode ajudar apuração sobre propina da Alstom

MARIO CESAR CARVALHO FLÁVIO FERREIRA DE SÃO PAULO

A Justiça da Suíça decidiu remeter ao Brasil extratos bancários e outros documentos de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, segundo informações transmitidas ao Ministério Público.

Quebras de sigilo na Suíça apontam que Marinho recebeu propina da Alstom em um banco daquele país, em conta pela qual passou US$ 1,1 milhão (R$ 2,6 milhões pelo câmbio atual). Essa conta está bloqueada desde 2009.

Marinho foi o principal secretário do governador Mário Covas (PSDB), o chefe da Casa Civil, entre 1995 e 1997.

Os extratos da conta são considerados essenciais pelos promotores e procuradores brasileiros que investigam a Alstom porque mostram de onde vieram os depósitos.

Marinho ainda pode recorrer da decisão.

Ele é investigado pelo STJ, por ter foro privilegiado, sob suspeita de ter recebido propina para ajudar a Alstom a obter em 1998 contrato de R$ 181,1 milhões sem licitação. Marinho sempre negou o suborno e ter conta na Suíça.

Ontem, disse não saber da decisão do país europeu.


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