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Governo dá cargos como se fossem bananas, diz Campos

Governador volta a atacar petista Dilma Rousseff no interior de Pernambuco

Pré-candidato do PSB diz que presidente e ex-aliada 'não soube fazer o que estava encarregada de fazer'

DANIEL CARVALHO ENVIADO ESPECIAL A SURUBIM (PE)

O presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse ontem, em viagem pelo interior do Estado, que o governo Dilma entrega cargos "como se estivesse distribuindo bananas ou laranjas".

"Não podemos deixar que o Brasil derreta na inflação, no populismo", afirmou durante ato político em Surubim (a 130 km do Recife). Ele disse também que Dilma "não deu conta de melhorar o país".

Na semana passada, em viagem ao interior, Campos já havia dito que o Brasil "não aguenta" mais quatro anos de governo Dilma e que a presidente "não sabe de nada".

Em Surubim, antes de apresentar candidatos da chapa governista em Pernambuco, Campos disse fazer críticas baseadas "em fatos concretos".

"Estamos correndo sério risco de desconstruir conquistas que foram feitas com muitas lutas", afirmou o governador, tratado por blogueiros e jornalistas do município como "futuro presidente".

No palanque, Campos voltou a criticar a presidente para uma plateia de cerca de 400 pessoas. "Ela não soube fazer o que ela estava predestinada, encarregada de fazer."

Para a plateia, o presidenciável disse esperar reverter o percentual de pessoas que não o conhecem. "O povo brasileiro sabe que quer mudança. Não sabe ainda o nome e as ideias da mudança."

Em 2006, no início da campanha pelo governo de Pernambuco, Campos tinha apenas 3% das intenções de voto e ganhou as eleições. Agora, de acordo com a última pesquisa Datafolha, tem 12%.

CRISE COM PMDB

Durante entrevista coletiva, Campos também criticou os gastos do governo federal para evitar reajustes nas contas de energia e nos preços da gasolina e do diesel.

O governador disse criticar a presidente de forma mais honesta que integrantes do próprio partido de Dilma.

"A única questão é que eu digo isso publicamente, com respeito, e muitos ficam dizendo isso pelos cantos."

Campos também apontou estranhamento na crise entre o governo federal e o PMDB.

"A presidenta não pode chegar agora, na véspera da eleição, e parecer que tem uma divergência de fundo com o PMDB porque ela escolheu o caminho desse PMDB para ser o principal aliado do governo dela", disse o governador.


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