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Regime militar

Forças Armadas de hoje não têm relação com ditadura, diz ministro

DE BRASÍLIA - O ministro Celso Amorim (Defesa) afirmou ontem, durante audiência no Senado, não ver relação entre as Forças Armadas de hoje e a que atuou na ditadura militar.

Questionado sobre se a Defesa iria se manifestar sobre o caso do ex-deputado Rubens Paiva, morto em 1971 após ser preso por militares, o ministro afirmou que o Estado já pediu desculpas pelo ocorrido.

"O Estado brasileiro, ao pagar as indenizações já, de certa maneira, pediu desculpa por tudo que ocorreu. Agora, cabe sim esclarecer a verdade. Estamos plenamente de acordo e cooperando nisso em tudo que podemos", afirmou Amorim.

"As Forças Armadas de hoje não têm nada a ver com aquilo", acrescentou.

Rubens Paiva desapareceu em 1971, após ser preso em sua casa no Rio por agentes da Aeronáutica. Segundo a Comissão da Verdade, ele morreu sob tortura no DOI-Codi.

Na época, o Exército disse que Paiva havia sido resgatado por "terroristas" enquanto era transportado por agentes no Rio. A farsa foi desmontada há anos, mas as Forças Armadas se recusam a admitir que ele morreu no DOI-Codi.


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