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PT terá vices de partidos de 'direita' em 6 Estados

PP completará a chapa na Bahia e no Piauí

DE SALVADOR DE SÃO PAULO

Numa articulação para ampliar as alianças nacionais em torno da reeleição da presidente Dilma, candidatos petistas a governos estaduais têm privilegiado composições com partidos distantes da chamada "esquerda".

Dos 14 governos estaduais que o PT pode disputar neste ano, em ao menos seis os vices devem ser de partidos conservadores como PP e PR.

A única exceção confirmada até agora é o Acre, onde Tião Viana tentará a reeleição numa chapa puro-sangue. A procuradora do Estado Nazareth Lambert (PT) será a vice.

Na Bahia e no Piauí, únicos Estados nordestinos onde o PT encabeçará a chapa, o PP foi escolhido para indicar o candidato a vice-governador.

Os petistas baianos sacramentaram o deputado federal João Leão (PP) como vice de Rui Costa, indicado como candidato à sucessão pelo governador Jaques Wagner (PT).

No PI, o senador Wellington Dias (PT) disputará o governo tendo ao seu lado na chapa a deputada estadual Margarete Coelho (PP).

Vice-presidente nacional do PP, o deputado Mário Negromonte (BA) diz que a composição nos Estados "ajudou muito" na definição do partido pela candidatura de Dilma à reeleição: "É um reconhecimento dos méritos do PP".

Com o acordo, o partido repete 2010, quando indicou dois vices para governadores do PT. Na ocasião, PMDB e PR também completaram as chapas petistas em dois Estados cada um --totalizando seis vices de legendas consideradas de centro ou direita.

Há quatro anos, o PT e Lula priorizaram a formação de uma ampla aliança nacional, com 10 partidos, para dar tempo de TV para Dilma, que disputava sua primeira eleição. Para o próximo pleito, além dos dois do PP, os vices confirmados nos palanques estaduais liderados pelo PT são PMDB (DF) e PTB (RS).

A legenda trabalhista deverá substituir o PSB do vice de Tarso Genro, Beto Grill. O PSB deve apoiar um adversário do governador para fortalecer a campanha do presidenciável Eduardo Campos.

Em Minas, o PT ofereceu a vice na chapa para o PMDB, que hesita entre a aliança ou uma candidatura própria.

Em São Paulo, o PR negocia para indicar o vice do ex-ministro Alexandre Padilha.

Na contramão desses movimentos, o PT do Rio quer uma chapa de "esquerda": o vice do senador Lindbergh Farias (PT) poderá ser do PC do B ou do PDT. (JOÃO PEDRO PITOMBO E DIÓGENES CAMPANHA)


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