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Padilha levará falta d'água em São Paulo a propaganda na TV

Pré-candidato ao governo estadual usará inserções do PT para responsabilizar gestão Alckmin por crise hídrica

Estratégia inicial era explorar denúncias de cartel em licitações de trens, mas água tornou-se tema mais atrativo

MARINA DIAS DE SÃO PAULO

A crise de abastecimento de água em São Paulo será o tema central da propaganda que o PT levará à TV a partir de quarta-feira na tentativa de desgastar o governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

Sem citar nominalmente o tucano, o pré-candidato petista na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha, dirá que o governo paulista sabia "há dez anos" da possibilidade de racionamento no setor hídrico, mas que "nada fez" para resolver os possíveis problemas.

As três peças, de 30 segundos cada, trazem imagens de Padilha na represa Billings, um dos maiores reservatórios de água da região metropolitana da capital, e também no Cantareira, que hoje opera com cerca de 12% de sua capacidade, um dos pontos de situação mais crítica do Estado.

A propaganda petista faz parte das inserções partidárias regulamentadas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) em São Paulo e vão ao ar por quatro dias alternados até o próximo dia 30.

ESTRATÉGIA

De acordo com dirigentes petistas, a ideia é começar a construir a imagem de Padilha como uma alternativa para São Paulo e reforçar o discurso mais duro e crítico ao PSDB, que teve o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho político do ex-ministro da Saúde.

A estratégia inicial da pré-campanha de Padilha era explorar, nos programas de rádio e TV, as denúncias do caso Siemens, referente à formação de cartel em licitações de trens e do metrô e à suspeita de pagamento de propina a políticos e servidores públicos nas gestões tucanas do PSDB em São Paulo.

A crise de água, porém, é considerada pelos petistas um tema de mais fácil entendimento para o eleitor e, por isso, tem sido incorporada ao discurso de Padilha desde o início de março.

Transporte e segurança devem ser os próximos temas a serem abordados pela pré-campanha.

Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin afirmou que não fará "picuinha política" com a crise no abastecimento de água que afeta a Grande São Paulo.

A afirmação foi uma resposta à declaração do secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo, Chico Macena, que disse que a cidade já enfrenta rodízio noturno de água e que "é preciso transparência" da Sabesp para precaver a população.


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