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Análise

Crise da PM na Bahia sai do roteiro e desafia governos petistas

O discurso de que a prisão era por fatos de 2012 que envolviam Prisco não colou entre os praças

THIAGO GUIMARÃES COORDENADOR-ADJUNTO DA AGÊNCIA FOLHA

A sucessão dos fatos na atual crise de segurança pública na Bahia mostrou que o cenário ainda está fora do roteiro planejado pelos governos federal e do Estado.

Temendo mais greves de PMs em outros Estados às vésperas da Copa, o Planalto entrou em campo logo no primeiro dia de greve, em auxílio ao petista Jaques Wagner.

Com tropas federais nas ruas e a cúpula da segurança nacional em Salvador, veio o acordo com grevistas na quinta, após dois dias violentos.

O quadro parecia se acalmar, até que o vereador tucano e líder da greve Marco Prisco foi preso pela PF, numa operação da qual Wagner logo buscou se desvencilhar.

O discurso oficial de que a prisão era por fatos de 2012 não colou entre os praças.

A associação de Prisco fez jogo duplo: dizia que era para não retomar a greve, mas apontava o dedo do PT na prisão. Resultado: PMs se aquartelaram, e a violência voltou.

O chefe da PM, Alfredo Castro, buscou diálogo com um PM deputado do PSB e até com Eliana Calmon (PSB), futura rival do PT na eleição.

Ontem, o governo baiano tentava isolar o caso como um problema da PM. Mas a crise, grande teste em 2014 para a articulação entre Planalto e Estados na segurança, continua em aberto e com fios perigosamente desencapados.


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