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Pizzolato depõe em inquérito sobre lobista ligado a Berlusconi

Empresário responde na Justiça italiana a acusação de corrupção

GRACILIANO ROCHA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

Preso na Itália, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi ouvido por um procurador da República de Nápoles num inquérito que investiga as atividades do lobista Valter Lavitola, que está preso. Lavitola é próximo do ex-premiê Silvio Berlusconi.

O depoimento foi colhido no final de março pelo procurador Vincenzo Piscitelli na penitenciária de Sant'Anna, em Módena (norte da Itália), como noticiou anteontem o jornal "O Estado de S. Paulo".

O petista está preso em Módena desde fevereiro, aguardando um pedido de extradição feito pelo Brasil. Ele foi condenado por sua participação no mensalão.

Um dos chefes da Interpol na Itália confirmou que o brasileiro foi ouvido e voltará a depor, mas não detalhou o teor do depoimento ou a ligação de Henrique Pizzolato com o operador italiano.

Lavitola é réu em uma ação na Justiça italiana em que responde à acusação de corrupção por sua atuação no grupo Finmeccanica. O lobista também é suspeito de ter intermediado encontros de Berlusconi com prostitutas.

Já o vínculo entre Lavitola e Pizzolato é incerto. A Folha apurou que não existe menção ao italiano nos documentos apreendidos durante a prisão do brasileiro.

Nos últimos anos, Lavitola foi sócio de uma empresa de importação e exportação de peixes no Rio de Janeiro.

A Folha não conseguiu contato com Piscitelli nem com o advogado de Lavitola, procurados ontem pela reportagem. O defensor de Pizzolato informou que não concederia entrevista.


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