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Análise

Ainda é cedo para projetar uma polarização entre PT e PSDB

MAURO PAULINO DIRETOR-GERAL DO DATAFOLHA ALESSANDRO JANONI DIRETOR DE PESQUISAS DO DATAFOLHA

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) quebrou o marasmo da oposição.

O discurso adotado pelo tucano em programa oficial de TV, na véspera do feriadão da Páscoa, parece ter alcançado especialmente a parcela do eleitorado que vinha inflando as taxas de votos brancos e nulos nas pesquisas dos últimos meses.

O mineiro passou a ser um pouco mais conhecido, dobrou suas menções espontâneas de intenção de voto, turvou, por enquanto, o cenário de reeleição de Dilma no primeiro turno, melhorou seu desempenho numa hipótese de segundo turno e cresceu mais do que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) no quesito "candidato da mudança".

Mas é cedo para se apostar em uma disputa novamente polarizada entre PT e PSDB.

O eleitor está desinformado e demonstra pouco interesse sobre a eleição --metade não sabe dizer espontaneamente em quem vai votar, e o índice dos que cogitam votar em branco ou anular o voto é o mais elevado já registrado nesse período de campanha.

DILMA

À luz do levantamento anterior, há de se pesar também dados que podem ser considerados um alívio para o governo federal.

A popularidade de Dilma Rousseff apresenta oscilações dentro da margem de erro, e as variáveis de otimismo em relação à economia melhoraram um pouco, especialmente no que diz respeito à expectativa de inflação.

Quanto a Eduardo Campos, seu desafio é converter em adesão concreta o potencial que sua candidatura carrega. A maneira como divide a cena com a ex-senadora Marina Silva, ainda citada espontaneamente pelos eleitores, parece gerar ruídos.

Em um ambiente nebuloso, onde boa parte não consegue identificar alternativas, detalhes desse tipo podem fazer a diferença.


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