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PT e PR usaram Fundo Partidário com advogados

Recursos públicos foram gastos na defesa das legendas em processos do mensalão

DE BRASÍLIA

Recursos públicos do Fundo Partidário foram usados pelo PT e pelo PR para pagar escritórios de advocacia que, no campo privado, atuaram em processos ligados a condenados do mensalão.

Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os escritórios que atuaram em processos do ex-presidente do PT José Genoino e da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha receberam repasses de R$ 40 mil por mês.

O Ministério Público Eleitoral informou que se manifestará sobre o caso no parecer que enviará ao TSE durante o processo de análise da prestação de contas dos partidos. A lei prevê a suspensão do repasse do Fundo Partidário em caso de reprovação das contas pela Justiça Eleitoral.

No caso do PR, há pelo menos três notas fiscais, de R$ 42 mil cada uma, para o escritório de Marcelo Luiz Ávila Bessa, que atuou em favor do ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP) no julgamento do mensalão. As informações foram reveladas ontem por "O Estado de S. Paulo".

Segundo o jornal, o PR admitiu que pagou despesas da defesa de Valdemar e do ex-deputado Carlos Rodrigues.

A sigla entende que, apesar da vedação do uso de recursos do Fundo Partidário para gastos privados, o pagamento foi feito em nome do partido para a defesa da atuação política de seus filiados.

O PT negou qualquer ligação dos recursos com a defesa dos condenados no mensalão e afirmou que os pagamentos são feitos de forma regular a escritórios que cuidam de processos do partido.


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