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A Copa como ela é
Ato anti-Copa em SP tem baixa adesão e vandalismo
Durante greve da PM, Recife registra saques, arrastões e escolas fechadas
Apesar da baixa adesão popular, protesto realizado na noite desta quinta-feira (15) em São Paulo contra os gastos da Copa terminou em vandalismo e confrontos entre manifestantes e policiais militares, lembrando as cenas de junho do ano passado.
O tumulto ocorreu quando mascarados atiraram pedras contra policiais, que reagiram com bombas de gás. "Black blocs" fizeram barricadas ateando fogo em lixo e depredaram uma concessionária de carros.
Ao contrário de 2013, porém, o número de manifestantes foi pequeno --cerca de 1.500 pessoas, segundo a PM-- se comparado aos atos do ano passado.
Mais cedo, sem-teto fecharam as principais vias da capital paulista. Em frente ao Itaquerão, eles queimaram pneus. Integrantes da Gaviões da Fiel, disfarçados, intervieram para defender o estádio. O maior protesto do dia foi feito pelos professores municipais, que reuniram 8.000 pessoas na av. 23 de maio.
Em Pernambuco, a greve da PM levou caos à Grande Recife. Foram registrados saques e arrastões em regiões periféricas. O centro ficou deserto em pleno dia útil devido a boatos. Repartições públicas e escolas fecharam as portas. A greve acabou no fim do dia.
O ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) foi atacado nas redes sociais após publicar uma foto dentro de um jatinho, em meio à confusão na capital pernambucana. A imagem foi apagada minutos depois. Campos disse que foi um erro publicar a fotografia.