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Aécio faz encontro com 2.000 evangélicos sem divulgar reunião

José Gregori, ex-ministro da Justiça de FHC, será o coordenador financeiro da campanha

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), fez na manhã desta segunda-feira (7) sua primeira grande incursão no eleitorado evangélico.

O tucano participou de um encontro com cerca de 2.000 pastores e obreiros da Assembleia de Deus Ministério do Belém, em São Paulo, uma das maiores da denominação no Brasil.

Aécio chegou ao local junto de seu vice na chapa, o senador Aloysio Nunes (SP). O ex-governador José Serra, que já teve o apoio da Assembleia em eleições anteriores, chegou atrasado, mas, em discurso, pediu engajamento na campanha do mineiro.

Segundo pessoas que participaram do ato, Serra pediu para que todos os que já trabalharam por ele fizessem agora o mesmo esforço pelo senador mineiro.

Aécio se apresentou dizendo ser um homem de fé e disse ter valores em comum com a igreja, como o apreço pela família.

O encontro não constava da agenda oficial do tucano. Ele disse não saber por que o evento não foi divulgado. "Todos os meus compromissos são públicos", afirmou, já durante a tarde, após a primeira reunião oficial com o comando nacional de sua campanha.

NOMES

A reunião que definiu os principais nomes da coordenação nacional da campanha do PSDB aconteceu na casa que será o principal comitê de campanha do senador. Localizado na avenida Brasil, área nobre da capital paulista, o imóvel é amplo e conta com diversas salas.

Após a reunião, Aécio disse ter definido o "organograma" da campanha. O coordenador-geral, senador José Agripino Maia (DEM-RN), ficará responsável por fazer a interlocução entre os coordenadores regionais de política e logística e o comitê nacional. Ele deverá se hospedar em um flat em São Paulo durante a campanha.

O coordenador financeiro de Aécio será José Gregori, ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso. Os principais arrecadadores da campanha serão Sérgio Freitas, ex-diretor do Itaú, e Oswaldo Borges da Costa Filho, que presidiu a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) e é extremamente próximo de Aécio.

A coordenação de comunicação ficará nas mãos do publicitário Paulo Vasconcelos. A área jurídica será chefiada pelo deputado Carlos Sampaio, que contratou três ex-ministros do TSE para atuar na campanha: Carlos Eduardo Caputo, Marcelo Ribeiro e José Eduardo Alckmin.

José Roberto Santoro, que já foi subprocurador-geral da República, será o responsável por auxiliar Aécio nas esferas criminal e de improbidade administrativa.

Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, será responsável pela logística e cuidará de tarefas como distribuição de materiais.


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