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Copos de plástico usados nos estádios do Mundial são vendidos por até R$ 80

FELIPE SOUZA ARTUR RODRIGUES DE SÃO PAULO

O copo de plástico entregue nos estádios durante os jogos do Mundial tem feito sucesso em sites de vendas.

De refrigerante ou cerveja, traz a partida, a data e o local da disputa estampados. O preço, porém, varia de acordo com a tradição dos times e a relevância do jogo.

Quem quiser ter em casa uma lembrança do jogo entre Argentina e Irã na primeira fase do Mundial, encontrará copos da partida à venda por R$ 20. Mas, se o desejo for um exemplar da abertura do Mundial entre Brasil e Croácia, o colecionador pode ter de desembolsar até R$ 80.

O valor é sete vezes maior que os R$ 10 que o torcedor pagou por ele cheio de cerveja no estádio --um lucro de 700% para o vendedor.

A designer de moda Joice Sokolenko, 28, já vendeu seis copos por R$ 35 cada e ainda tem mais. "Fui a todos os jogos no Itaquerão e guardei os copos que usamos para beber refrigerante e água. Tive que escondê-los na saída, pois pessoas pediam", diz ela, que gastou R$ 315 por ingresso.

LIXO VAZIO

Os objetos têm sumido até mesmo do lixo nas arenas. "Comecei a vender há três dias, e já recuperei o dinheiro de um dos ingressos", conta o soldador Lucas Nunes, 23, que também diz ter ido a todos os jogos no Itaquerão.

O objetivo dele é recuperar todo o dinheiro gasto. A procura, diz, não diminuiu mesmo após a derrota do Brasil, a procura não diminuiu. "As pessoas estão procurando todos os modelos, para ter os copos de todos os jogos."

Para o vendedor de objetos antigos Celso Lopes, 58, os preços devem cair. "O grupo de colecionadores de copos é pequeno", afirma. Ele vende, por R$ 30, copos de vidro da Copa de 1994, ano do tetra, na galeria Sete de Abril, no centro de São Paulo.

"Todos querem os itens que menos pessoas têm e os mais exclusivos", continua Lopes, que mostra como exemplo um boneco do Pelé autografado pelo próprio. Sobre o valor desse item, é enfático: "Não tem preço".


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