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Eleições 2014

Maioria confia que não ficará sem emprego

Segundo o Datafolha, diminuiu o percentual dos que acham que a situação econômica do país tende a melhorar

70% dos entrevistados acreditam que não correm o risco de serem demitidos; patamar era de 61% no mês de abril

DE SÃO PAULO

A menos de três meses da eleição presidencial, a maioria dos brasileiros está confiante de que não corre o risco de ser demitida ou de ficar sem emprego, revela nova pesquisa Datafolha.

O levantamento mostra também que não houve piora na expectativa dos entrevistados em relação ao aumento da inflação. Mas diminuiu o percentual dos que acham que a situação econômica do país tende a melhorar daqui para a frente.

A pesquisa, realizada nos dias 15 e 16 de julho, com margem de erro de dois pontos, pode ser considerada positiva para o governo em alguns aspectos, já que a percepção dos brasileiros em relação ao emprego segue favorável, apesar de alguns sinais negativos no horizonte.

O levantamento aponta que 70% dos entrevistados acreditam que não correm o risco de serem demitidos. No início de abril, essa taxa alcançava 61%.

O percentual dos que acham que correm algum risco de ser mandados embora também recuou, de 27% para 20%, entre abril e agora.

Houve um crescimento também, de 51% para 58% entre os dois períodos, no total de entrevistados que afirmam não ter medo de ficar desempregados.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho divulgados nesta quinta (17), o Brasil registrou o menor saldo de criação de vagas com carteira assinada para um mês de junho desde 1998. Foram gerados 25.363 novos postos formais no mês passado.

De um modo geral, permaneceu estável a expectativa de aumento do desemprego. Compartilhada por 43% dos entrevistados no início de julho, ela oscilou para 42% no levantamento atual.

A grande maioria dos brasileiros (58%) continua achando que a inflação pode aumentar. Mas esse percentual é o mesmo do apurado no início de julho, e menor do que os 64% registrados no mês de junho.

Na semana passada, a inflação rompeu o teto da meta do Banco Central, de 6,5% ao ano pela 11ª vez desde a posse de Dilma Rousseff.

Na contramão, voltou a subir o pessimismo dos eleitores com a situação econômica do país: no início de junho, 36% tinham a expectativa de que a economia do país iria piorar, índice que caiu para 29% no início de julho e que agora subiu para 32%.

Os eleitores também foram consultados sobre a situação econômica pessoal, e 44% declararam esperar que ela vá melhorar nos próximos meses (no início de julho, 48%). Outros 40% acreditam que sua situação ficará como está e para 12%, ela deve piorar.

Houve aumento também no pessimismo em relação ao poder de compra dos salários, após queda registrada entre junho e julho.

Atualmente, 35% dos brasileiros acreditam que o poder dos salários vá diminuir, índice que era de 31% no início de julho e de 38% na primeira semana de junho.

CONFIANÇA

O pessimismo com o poder de compra dos salários e com a economia de um modo geral acabou puxando para baixo a confiança do brasileiro, que voltou ao nível pré-Copa do Mundo, mostra o IDC (Índice Datafolha de Confiança).

O IDC, que leva em conta vários aspectos para medir o sentimento do brasileiro em relação ao país, registrou 109 pontos na pesquisa, ante os 116 pontos que marcava no início do mês.


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