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PMDB e PT negociam pacto em São Paulo
Skaf espera que petistas baixem tom de críticas
Pressionado pela campanha de Dilma Rousseff a abrir um segundo palanque em São Paulo, o PMDB cobra como contrapartida um pacto de não agressão na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
A iniciativa seria a principal cartada do PMDB para tentar diminuir as resistências do candidato do partido no Estado, Paulo Skaf, em oferecer espaço para a campanha de Dilma. A medida foi defendida pelo vice-presidente Michel Temer, fiador de Skaf.
A aproximação entre PT e PMDB no Estado ficou mais ameaçada nos últimos dias após a subida de tom de integrantes da campanha de Alexandre Padilha (PT) contra Skaf. O peemedebista foi carimbado como "candidato patrão", representante da elite.
Na órbita de Skaf, os ataques foram lidos como mais ofensivos do que as críticas do PSDB, que o acusam de não ter experiência para gerir o Estado. Os peemedebistas defendem que as duas campanhas centrem fogo no governador Geraldo Alckmin.
Ele demonstra ainda receio de ter a candidatura contaminada pela rejeição dos paulistas a Dilma, que chega a 47%. Coordenador da campanha dela no Estado, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, vai procurá-lo para definir uma linha de atuação.
Os petistas defendem uma agenda conjunta, mas se contentariam com publicidade para Dilma e ações do governo na propaganda na TV.
Temer já avisou Skaf que o PMDB fará, sim, campanha pela presidente. O vice se comprometeu com Dilma a, toda vez que subir em palanques paulistas, fazer defesa do legado de seu governo.