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Para empresários, demanda local por voos é pequena

DO ENVIADO A CLÁUDIO (MG)

Empresários de Cláudio (MG) afirmam que a demanda por vôos na cidade é pequena, mas acham que o aeroporto pode induzir o desenvolvimento local.

Esse foi o argumento do governo de Minas Gerais para justificar o investimento de R$ 13,9 milhões na obra.

A campanha de Aécio Neves citou o apoio à economia local e ao "grande polo de fundição e metalúrgica" de Cláudio como justificativa para a construção.

A maior parte das empresas de metalurgia e fundição da região --quase 400-- são de pequeno porte, com 20 a 60 empregados.

São firmas que têm pouco capital para fretar aviões, embora algumas vislumbrem essa possibilidade: "Boa infraestrutura só vai melhorar a região. Por isso defendo esse aeroporto, mesmo com pouca demanda. Mas, para minha empresa, seria melhor um bom táxi aéreo em Divinópolis", disse Sander Nicomedes, da fundição Santa Clara.

A Folha só identificou duas empresas em Cláudio que usam aviões particulares: a PH Transportes e Construções (2.000 empregados no país) e a fundição Fundimig (700 funcionários).

É no aeroporto de Divinópolis que os diretores da PH e da Fundimig embarcam e desembarcam enquanto o de Cláudio não é homologado. Bráulio Campos, da Fundimig, disse que há necessidade de uso de aviões pela empresa e por seus clientes.

A maioria das empresas locais usa o transporte viário. Há empresas da região que exportam, mas o volume é pequeno. As firmas da cidade atendem em todo o país e vendem tanto no atacado como no varejo.


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