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Economia morna não deve afetar bem-estar

DE SÃO PAULO

O crescimento modesto que deve marcar a primeira metade do governo Dilma não causará uma piora das condições de vida da população, acreditam especialistas.

Como a população hoje cresce lentamente, a renda per capita se expande acima de 3% ao ano, sustentando o sentimento de bem-estar, afirma o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros.

As expectativas para o mercado de trabalho, porém, são incertas. Projeções de economistas indicam que o desemprego pode tanto recuar um pouco quanto subir em 2012.

O Itaú acredita que a expansão econômica mais tímida vai manter o ritmo de contratação lento, elevando a taxa de desemprego de 6,1% em 2011 para 6,7% neste ano.

"Essa alta é pequena e está longe de ser preocupante do ponto de vista de bem-estar das pessoas", diz Aurélio Bicalho, economista do Itaú.

Analistas ressaltam ainda a importância de a economia brasileira ter crescido de maneira quase ininterrupta nos últimos anos. A leve contração de 2009 é vista como exceção provocada pelo estouro brusco da crise externa. As décadas de 80 e 90 foram marcadas por desempenho irregular da economia. Isso era ruim porque prejudicava o planejamento.

"O mais importante é a constância do crescimento. O Brasil tem conseguido manter isso", diz o economista-chefe da Quest Investimentos, Luiz Carlos Mendonça de Barros.

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