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Comitê petista já considera Marina como 2ª colocada

ANDRÉIA SADI VALDO CRUZ GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA

A cúpula da campanha de Dilma Rousseff avalia que a ex-senadora Marina Silva (PSB) já está consolidada na segunda colocação na disputa pelo Palácio do Planalto e que o tucano Aécio Neves, se quiser reverter o quadro atual, terá de bater na nova adversária da disputa.

Em reunião na noite de quarta (20), com a presença de Dilma e do ex-presidente Lula no Palácio da Alvorada, os coordenadores da campanha analisaram pesquisas que mostrariam a petista com cerca de 40%, Marina acima de 20% e Aécio com 15%.

Segundo um dos participantes da reunião, estes levantamentos mostram ainda que, num cenário de 2º turno, Marina já aparece na frente de Dilma, fora da margem de erro.

A cúpula petista está dividida, porém, sobre quem seria o melhor adversário num segundo turno. Um grupo prefere Aécio, por considerar mais fácil fazer o contraponto do nós contra eles e porque, nos últimos levantamentos de segundo turno feitos pelo partido, Dilma aparece na frente do tucano.

Além disso, Marina é vista como imprevisível e como alguém que cativa um eleitorado que já votou no PT e está indeciso.

Outra ala, no entanto, acredita que seria mais fácil derrotar Marina, porque o voto da direita e de boa parte do empresariado, que iria para o tucano, deve voltar para Dilma.

Aliado da presidente Dilma e amigo pessoal de Marina, o senador Jorge Viana (PT-AC) disse nesta quinta preferir o embate com Aécio, em um eventual segundo turno. Na quarta, o líder do PT na Câmara, o deputado Vicentinho (SP), já havia afirmado o mesmo.

"Se pudéssemos escolher adversário, ele seria o PSDB. Poderíamos comparar facilmente os oito anos de governo do PSDB com os anos do governo do PT. A Marina fez parte desse governo do PT, mas traz novidades nas teses que defende e nas práticas que aposta", disse Jorge Viana.

Para os tucanos, o discurso petista é jogo de cena. A cúpula do PSDB avalia que o PT quer inflar Marina porque teme a disputa com Aécio. A campanha tucana, contudo, reconhece que o cenário atual, com a entrada de Marina, ficou desfavorável para Aécio.


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