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Candidata e setor divergiram sobre Código Florestal

DE SÃO PAULO

Ao buscar aproximação com os líderes do agronegócio, Marina Silva tenta construir uma ponte com uma fatia do empresariado que ela ainda não tem a seu lado na campanha.

O setor financeiro e os industriais já não consideram a candidata do PSB uma ameaça para a estabilidade econômica.

Mas o relacionamento da ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula com os empresários do campo sempre foi mais conturbado.

Marina e os ruralistas divergem em vários pontos da legislação que regula a preservação ambiental --vista pela ex-senadora como frouxa e por eles como rigorosa demais.

Durante a votação do Código Florestal, aprovado em 2012, Marina trabalhou para que todos os responsáveis por desmatamento fossem obrigados a recuperar ou compensar os estragos que fizeram. Os ruralistas conseguiram limitar o alcance da lei.

Quando se juntou a Eduardo Campos, no ano passado, a ex-ministra irritou os produtores rurais ao vetar a presença do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) no grupo de apoio à candidatura do PSB à Presidência.

Um dos maiores focos de resistência ao nome de Marina hoje fica o Centro-Oeste, que concentra grandes produtores com foco na exportação de grãos.

Boa parte dos plantadores de soja e pecuaristas da região não engolem a presidenciável do PSB por causa de suas posições em temas como demarcação de terras indígenas e desmatamento.


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