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Novo visual de Marina busca ares de neutralidade e leveza

PEDRO DINIZ COLUNISTA DA FOLHA

"Desde a campanha do Fernando Collor [em 1989], é inevitável que os candidatos à Presidência repaginem o visual." A frase do estilista Ronaldo Fraga resume o momento que sua amiga, a ex-senadora Marina Silva (PSB), atravessa na disputa.

De coadjuvante de luxo da campanha de Eduardo Campos a peça-chave da corrida eleitoral, Marina vem mostrando versatilidade na hora de adaptar seu estilo a partir das circunstâncias.

A candidata diz ser alérgica a maquiagem e que, por isso, aplica poucos produtos no rosto. Nos últimos dias optou por base, rímel e um batom claro. Também contratou uma maquiadora particular, que dispensava no passado.

"Ela agora esconde as manchas e os sinais da idade. As sobrancelhas estão mais cuidadas, menos espessas que as de anos atrás. A tintura no cabelo transmite jovialidade", diz Jô Nascimento, embaixadora da L'Oreal no Brasil.

As roupas de Marina, menos estampadas que as de quando disputava a Presidência pelo Partido Verde, em 2010, seriam reflexo de uma busca por neutralidade, segundo o estilista e doutor em moda Mario Queiroz.

"O [uso que a candidata tem feito do] branco transmite a ideia de alguém pacífico, já o preto [que a Marina às vezes combina em ternos de alfaiataria] passa a mensagem de severidade", diz o estilista.

Ao preferir usar ternos claros em vez de saias, Marina passa a imagem de executiva com um "ar mais leve, sereno", segundo o estilista Ricardo Almeida --que cortou ternos para Campos e assina parte do guarda-roupa de Aécio Neves (PSDB).


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