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Natalini promete abrandar 'crise ambiental'

Candidato do PV diz que falta de água veio para ficar e propõe aumentar reúso da água

EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO

O candidato ao governo de São Paulo pelo PV, o médico Gilberto Natalini, diz ter a proposta mais moderna entre todos os candidatos: "Nós temos ideias do século 21 para abrandar a crise ambiental do planeta", afirma Natalini, 62, que nasceu no Rio, mas viveu toda a sua vida adulta em São Paulo. Leia a seguir trechos da entrevista.

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Folha - Como o sr. vai resolver a crise de água no Estado?
Gilberto Natalini - Precisamos enxergar a crise da água dentro do contexto das mudanças climáticas globais. É um fato que veio para ficar e não é uma contingência histórica. Nós vamos aumentar a capacidade dos reservatórios e buscar água onde pudermos. Retirar o esgoto dos cursos da água, para que eles possam ser mais bem aproveitados também. Aumentar o reúso da água. Na cidade de São Paulo não se lava rua com caminhão da prefeitura se não for com água de reúso. Essa é uma lei do vereador Gilberto Natalini.

No caso da área de segurança, quais são as suas propostas?
O grande problema de segurança pública tem a ver com o crime organizado. Tráfico de drogas, tráfico de arma, roubo de carga e até tráfico de gente. O governo subestima ou se amedronta com o crime organizado e fica enxugando gelo. O trabalho tem que ser o de desmantelar ao máximo essa organização. As polícias têm que agir de forma integrada.

Na saúde, como melhorar o serviço para aqueles que enfrentam filas nos postos?
O problema central do SUS é falta de dinheiro. Ele está sendo asfixiado. O grande vilão é o governo federal. Na tabela SUS a instituição gasta R$ 60 e recebe R$ 6. Existe uma vilania do governo federal. Temos de resolver o problema do financiamento. Melhorar ele com o aumento de 12% para 15% dos recursos do tesouro estadual para saúde. Isso representa R$ 5,6 bilhões em quatro anos. Com o dinheiro vamos ajudar os municípios que aumentarem recursos do Saúde da Família.

O grande nó da educação também é a falta de dinheiro?
Investir em salário de professor é muito importante. Você precisa estimular os alunos, aqueles que querem estudar, mas têm raiva da escola. Tem que ser democrático. A disciplina [dos alunos] tem de ser conquistada, não pode ser imposta.

Como o PV contesta a crítica de estar sempre no governo?
O PV aqui em São Paulo cometeu um equívoco de nomear uma pessoa para o governo do Fernando Haddad. Fui voto vencido porque sabia que seria um governo medíocre. O PV entendeu o erro e saiu do governo.

Mas e o apoio aos tucanos?
Apoiou tucanos várias vezes. Na Secretaria de Recursos Hídricos teve papel muito bom: quem tirou da gaveta o plano São Lourenço foi o representante do PV. Não é base do governo do PT [Dilma].


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