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Defensores da causa gay rompem com Marina

Luciano Freitas, do PSB, diz que retirou apoio à candidata após mudança no programa

JOSÉ MARQUES DE SÃO PAULO

O recuo da campanha de Marina Silva nas propostas à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais) provocou baixas na militância que apoia a candidata.

Um dos responsáveis pela elaboração da pauta, Luciano Freitas, secretário nacional do comitê LGBT do PSB, afirmou à Folha que retirou seu apoio à presidenciável.

A coligação apresentou na sexta (29) um programa que defendia a aprovação do casamento civil homoafetivo e a articulação para aprovar lei que criminaliza a homofobia.

No dia seguinte, voltou atrás e apresentou uma nova versão, eliminando tópicos polêmicos e dizendo que prometia "garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo" --o que já é assegurado pelo STF.

O primeiro programa foi classificado de "falha processual na editoração". Segundo Marina, os tópicos divulgados equivocadamente são da pauta de setores, e não os assimilados pela candidatura.

Freitas e a advogada Giowana Cambrone, da Rede, entregaram na semana passada "duas páginas" de pautas aos coordenadores de campanha de Marina, Maurício Rands e Neca Setubal. Segundo membros da Rede, ambos estavam cientes das discussões.

"Fomos surpreendidos por uma alteração chamada de errata' pela coordenação. Nos sentimos frustrados", disse Marcio Sales, da Rede. Ele classificou a mudança de curto-circuito entre a militância e "setores" da coligação. No Facebook, ele disse que "foi um triste, covarde e vexatório retrocesso programático".

Procurado, Rands preferiu não dar declarações. O PSB não respondeu ao pedido de entrevista com Neca.


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