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Barbosa defende fim da reeleição e mandato presidencial de 5 anos

Ex-presidente do STF diz que reeleição é a mãe de toda a corrupção

FLÁVIO FERREIRA DE SÃO PAULO

Na primeira palestra após sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro Joaquim Barbosa criticou o instituto da reeleição e listou uma série de ações para o desenvolvimento do país.

Apontado como possível nova figura da política, Barbosa disse que há várias reformas no Brasil "à espera de uma liderança lúcida e capaz de implementá-las". Porém, voltou a negar a intenção de ingressar na política "no momento" e recusou-se a falar sobre as eleições de outubro.

Barbosa falou nesta terça (16) em congresso do setor de shopping centers em São Paulo. Foi aplaudido de pé antes e após a palestra sobre estabilidade institucional e desenvolvimento econômico.

O ex-ministro disse que "em países em fase de consolidação institucional, a reeleição funciona como a mãe de todas as corrupções" e "leva o presidente a ter que negociar no varejo com gente que ele provavelmente jamais frequentaria."

O ex-magistrado prega a adoção de mandato de cinco anos em caso de fim da reeleição, proposta já defendida pelos atuais candidatos Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB). A candidata Dilma Rousseff (PT) não trata do tema em sua campanha.

Barbosa disse ainda que o período das campanhas eleitorais deve ser reduzido pela metade e que elas não levam informação aos eleitores. "Isso é um engodo", afirmou.

Ele criticou o fato de o país ter mais de 30 legendas partidárias. Indagado sobre os partidos, disse que não escolheria nenhum deles.

No fim da palestra, Barbosa listou ações necessárias para as áreas econômica, social, jurídica e internacional.


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