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Após subida de Aécio em pesquisa, socialites atacam voto útil em Marina

LÍGIA MESQUITA DE SÃO PAULO

"Acho absurdo [quem escolhe o voto útil]. O pessoal tava votando na Marina no 1° turno de medo que a Dilma [pausa]... achando que a Marina fosse a única opção! Agora, a gente tá vendo que o Aécio é a opção", dizia a ex-primeira-dama paulista Deuzeni Goldman na saída de um encontro de mulheres com o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB), nesta quarta-feira (17), em São Paulo.

Animadas com a subida de quatro pontos do presidenciável tucano na pesquisa Ibope divulgada na noite anterior, Deuzeni e muitas das socialites que compareceram ao Diretório Estadual do PSDB aproveitaram para criticar parte do eleitorado do partido que está optando por Marina Silva (PSB).

A escolha pelo voto útil na pessebista, à frente de Aécio nas pesquisas, seria, na visão desses eleitores, a única opção para derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT).

"Ainda temos 18 dias até a eleição. Se o Aécio encostar na Dilma, ele ganha. Esta eleição é de oposição ao PT", comentava Regina Martinez, na plateia.

Segundo a relações-públicas, a vontade de renovar o governo faz com que "o pessoal pegue qualquer coisa para derrotar o PT". "Até acredito que os brasileiros estejam comovidos com a situação da Marina, que falem olha os destinos de Deus, o avião [de Eduardo Campos] caiu'. Mas muitos que votam na Marina não sabem quais são os programas dela."

Para a economista Eliandra Mendes, que participou na semana passada de encontro com coordenadores da campanha de Marina Silva, é "lamentável" a opção pelo voto útil. "Nós não votamos por convicção, mas por exclusão. É uma pena porque a gente tá falando da nossa vida, de nossos filhos."

A empresária Esther Schattan, que também esteve no encontro com a equipe pessebista, disse à Folha na semana passada que poderia cogitar um voto útil. Depois do encontro com Aécio, mudou o discurso. "Eu pensava [assim]. Mas nesse primeiro turno podemos expressar nossa vontade", afirma.


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