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Os advogados precisam ter vez no STF

Neste ano abrem-se duas vagas no Supremo Tribunal Federal, e a doutora Dilma terá uma oportunidade para reequilibrar a composição da corte.

Atualmente ela é toda formada por pessoas vindas da magistratura ou da advocacia do Estado.

Desde a aposentadoria do ministro Eros Grau, em 2010, não há um só ministro que, antes de ser nomeado para o Supremo, fosse advogado militante, daqueles que tratam bem a secretária do cartório porque um dia poderão precisar dela.

O magistrado pode achar que é Deus. O procurador acha que advoga em nome do Padre Eterno. Já o advogado militante rala e, às vezes, é confundido com o demônio.

Alguns grandes ministros do Supremo vieram desse ramo da profissão.

Nelson Hungria, por exemplo, ou Evandro Lins e Silva e Vitor Nunes Leal, que tiveram breves passagens por cargos políticos.

Para que não se diga que não há nomes, há três na praça:

1) O carioca Luis Roberto Barroso.

2) O paranaense Luiz Fachin.

3) O paulista Arnaldo Malheiros.

Qualquer advogado militante que seja nomeado para o STF perderá dinheiro, e muito.

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