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Metrô de Salvador é testado em campanha

Com 6,5 km de extensão, obra iniciada há 12 anos custou de R$ 600 mi a R$ 700 mi

GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR

Em clima de campanha eleitoral, o metrô de Salvador começou a rodar em fase de testes e acirrou a briga entre partidos da base da presidente Dilma Rousseff na Bahia.

Obra iniciada há 12 anos e ainda inconclusa, o metrô custou entre R$ 600 e R$ 700 milhões, a depender de quem faz a estimativa, superando o triplo do orçamento inicial.

Em dezembro, o prefeito João Henrique (PP) e o chefe da Casa Civil, João Leão, pré-candidato de seu partido à sucessão, prometeram que o metrô, com 6,5 km de extensão, vai entrar em funcionamento em 2012. O PT se opõe.

No último dia 22, ao chegarem de trem à estação da Rótula do Abacaxi em viagem de teste, João Henrique e seu escolhido foram recebidos com fogos e aplaudidos por funcionários da prefeitura.

No início do mês passado, o governador Jaques Wagner (PT) criticou a entrada em operação do metrô antes de 2014, quando está prevista a conclusão de outra linha de 20 km do veículo leve sobre trilhos que ligará o aeroporto à Rótula do Abacaxi.

O pré-candidato do PT a prefeito, Nelson Pellegrino, diz que o funcionamento do metrô com o atual trecho é um erro porque vai demandar um subsídio muito alto.

Deverão sair do Ministério das Cidades, comandado por Mário Negromonte (PP-BA), R$ 33 milhões para custear o início das operações.

GRATUIDADE

De acordo com a Prefeitura de Salvador, a população vai poder usar o metrô sem pagar "ainda em fase de testes" no segundo semestre de 2012. O período coincide com a campanha eleitoral.

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