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Análise

Apesar de aceno ao PT, prefeito segue tentando acordo com tucanos

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

Gilberto Kassab (PSD) tem uma meta: ter o quadro eleitoral para sua sucessão na Prefeitura de São Paulo definido até o Carnaval.

O que ele quer é o apoio do PSDB ao vice-governador Afif Domingos (PSD).

O prefeito espera que os tucanos definam até o final deste mês se abrirão mão da candidatura própria em troca de indicar o vice de Afif.

Nesse caso, Kassab assume desde já apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em 2014.

A segunda opção seria a candidatura do ex-governador José Serra (PSDB) com um quadro do PSD na vice.

Kassab não vê hipótese de aliança PSD-PSDB se não for com Afif ou Serra na cabeça de chapa. Sem a aliança, acredita, o petista Fernando Haddad seria eleito.

Na falta da aliança, ganham força nomes do PSD, como o secretário de Educação, Alexandre Schneider.

Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, também tem chance.

O movimento público de Kassab de oferecer a Lula um vice do PSD pretende agilizar a decisão do PSDB. Mas também é uma hipótese concreta que lhe serve de carta na manga.

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