PT e oposição lançam nomes para presidir a Câmara
Chinaglia evita rótulo de 'candidato do Planalto'
Ao lançar seu nome na disputa pela Presidência da Câmara a partir de 2015, Arlindo Chinaglia (PT-SP) tentou se descolar do rótulo de "candidatura palaciana" e ainda pregou um pacto de boa convivência com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado como favorito na briga pelo cargo.
Para minimizar a principal bandeira do peemedebista, que é retomar a autonomia da Casa, o petista sustentou que é "dever" do comando da Câmara ter independência.
"O presidente da Câmara sempre vai ter resistência de outros Poderes", disse Chinaglia. "[Independência] não é algo que vá além de cumprir a obrigação", completou.
Chinaglia tem o apoio do PDT, do PROS e do PC do B, mas diz estar negociando com dez partidos.
Para reagir ao movimento do adversário, Eduardo Cunha deve receber nesta quinta (18) o apoio do DEM e do PTB. Ele já conta com Solidariedade e PSC.
Também nesta quarta, PSB e PSDB lançaram a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG) para disputar a Casa.
Os partidos terão apoio do PPS e do PV. No evento, Júlio também reforçou que representa uma candidatura independente, em defesa da autonomia do Parlamento.