Outro lado
Advogado afirma que mudança é de ordem 'negocial'
A defesa de Ricardo Pessoa, ex-presidente da UTC, nega que o desligamento tenha por objetivo principal fortalecer a estratégia jurídica.
"Isso pode até ser um efeito colateral, mas o afastamento tem natureza essencialmente negocial. É complicado para uma empresa --junto a bancos, fornecedores e à Petrobras-- ter um presidente que não vive o dia a dia", justifica o advogado Alberto Zacharias Toron.
Ele não descarta, porém, usar a mudança como um dos argumentos para pleitear um eventual pedido de habeas corpus. Segundo Toron, Pessoa o consultou antes de abrir mão do comando da UTC, onde continua como acionista.
Já o advogado da empreiteira OAS, Marcelo Leal, preferiu não se pronunciar sobre os casos de Aldemário Pinheiro Filho e Mateus Coutinho.