Outro lado
Doações foram legais, afirmam acusados
O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), afirmou por meio de sua assessoria que as doações à sua campanha no ano passado "foram feitas de acordo com as exigências legais" e que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) negou envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras e disse que entregaria voluntariamente todos o documentos fiscais e bancários necessários às autoridades que atuam na Lava Jato.
A defesa do ex-deputado João Pizzolatti também negou recebimento de propina e disse que sua movimentação bancária está a disposição dos investigadores.
Em nota, o PT rechaçou as acusações e reiteirou a legalidade das doações à campanha de Dilma Rousseff em 2014. Versão semelhante foi apresentada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
A assessoria de Edinho Silva (Secom) informou que a posição do ministro já estava contemplada na nota do PT.
Luiz Inácio Lula da Silva não se pronunciou.
A defesa de João Vaccari Neto disse que ele só captou doações legais para o PT e não participou do esquema de corrupção na Petrobras.
A defesa do ex-ministro José Dirceu informou que o contrato de consultoria com a UTC visava a prospecção de negócios no Peru, sem qualquer relação com a Petrobras.