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Financiamento habitacional puxa alta de crédito

DE BRASÍLIA

Com a redução dos juros a partir de agosto e as medidas do governo para estimular a economia, o volume de crédito disponível cresceu 19% em 2011, quase o mesmo patamar da expansão verificada em 2010, quando a alta foi de 20,6%.

Um dos principais destaques foi o crédito habitacional, que atingiu R$ 200 bilhões em dezembro, com crescimento de 44,5% ao ano, o maior aumento entre as diferentes categorias de financiamento medidas pelo Banco Central.

Esse foi um fator fundamental para o aumento da participação dos bancos públicos, que passaram a representar no ano passado 43,5% do volume total de crédito, um crescimento de 1,7 ponto percentual em relação a 2010.

O crédito voltado para aquisição de veículos alcançou R$ 172,9 bilhões em dezembro, com elevação de 23,3% na comparação com 2010. Um crescimento importante, mas bem menor do que o verificado em 2010, quando a alta foi de 49%.

No ano passado, pela primeira vez na história, consumidores e empresas passaram a dever mais de R$ 2 trilhões aos bancos.

Com isso, a relação crédito/PIB (soma de todas as riquezas produzidas pelo país) alcançou recordes 49% no mês passado.

A inadimplência superior a 90 dias dos consumidores se manteve em 7,3% em dezembro, o mesmo percentual de novembro e o maior desde janeiro de 2010.

"Houve elevação dos consumidores inadimplentes ao longo do ano passado, mas a boa notícia é que verificamos em dezembro, pelo segundo mês consecutivo, uma redução nos atrasos do período entre 15 a 90 dias, que é o estágio exatamente anterior à inadimplência", afirmou Tulio Maciel, chefe do departamento econômico do BC.

Após subir em boa parte de 2011, a taxa de juros para pessoas físicas caiu pela segunda vez seguida em dezembro, para 43,8% ao ano.

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